Primeiro ela, depois ele:
meu solo, minha luz, cartilhas
de minha vida.
E assim se seguiu:
a patrulha vermelha e amarela.
Atenção! Direita! Esquerda!
Ordem, Capitão!
As impressões de amor, coladas,
só descartáveis com o tempo.
Os emblemas vitoriosos,
os jogos e medalhas inúteis,
esquecidos.
A calça de vinco
com sandália de couro, foi estrela
agora, cadente.
As passadas largas,
de botas pretas que deixaram marcas
em paredes verdes.
O sal de família,
pitadas que às vezes queima,
outras adoça.
A mesa rotineira,
um marco de livre-dependente direção.
As vozes únicas, sonoras,
são desenhos e domingos em comum.
A união de tijolos,
que provavelmente será uma futura
construção.
O pão e as poesias,
são fermentos fomentando
coração e corações.
E, daqui a pouco,
outros se colocarão no caminho,
importantes, imponentes!
Mas que não fiquem com inveja,
logo logo haverá uma folha
amiga,
virgem,
se entregando carinhosamente.
SIGNUS
Gilberto D’Alma
Livreto 1: "REVELAÇÃO"
Gosto demais desse título (?) no final dos poemas. Eles nasceram assim, é uma marca sua, um recurso estilístico ou é uma ideia que nasceu com o blog? Fiquei curiosa. Pra mim,virou expectativa.
ResponderExcluirPrimeiro, muito obrigado pela visita e pelos comentários, aqui no meu cantinho!
ExcluirQuanto a sua curiosidade, é minha marca mesmo! Desde quando me dei por POETA, começei a colocar o título no final; pois acredito que A POESIA VEM PRIMEIRO! e também, tem títulos que já entregam o tema e aí tiram a supresa do texto!!! Mas devo confessar que nunca me passou pela cabeça ESSA EXPECTATIVA gerada pelo título que eu dei aquela ou a esta poesia!!! Que legal ter percebido isso, por você! Muito obrigado
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